sexta-feira, 7 de setembro de 2012

AMOR E O ÓDIO

    Por Fernando Vieira Filho(1)

Sabendo que o ódio (mágoa) é o um amor "ferido", machucado ou decepcionado, a imagem acima fala por si mesma. Podemos afirmar que, o que mantém a chama acesa do ódio é o amor. Quanto maior o amor, que se decepcionou, maior o ódio colhido.
Por isso, acredito, que no processo curativo do perdão, necessitamos "desamar" um pouco, para restabelecermos o equílibrio harmônico, entre o amor e o ódio. Que na verdade são faces da mesma "moeda".
Lembremos o que disse Freud em seu texto "A pulsão e seus destinos": "(...) o amor e o ódio não raro comparecem juntos, orientados para um mesmo objeto, o que determina a ambivalência afetiva." E também o psicanalista francês Lacan (1901-1981) disse: "(...) não se conhece nenhum amor sem ódio."
Assim utilizo e considero, os Florais de Bach, que tem sua ação terapêutica focada na parte emocional do ser humano, um grande remédio de apoio aos tratamentos convencionais às moléstias psicossomáticas, "nascidas" do ódio.


(1) Psicoterapeuta e escritor.

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