Por Fernando Vieira Filho(1)
Por isso, acredito, que no processo curativo do perdão, necessitamos "desamar" um pouco, para restabelecermos o equílibrio harmônico, entre o amor e o ódio. Que na verdade são faces da mesma "moeda".
Lembremos o que disse Freud em seu texto "A pulsão e seus destinos": "(...) o amor e o ódio não raro comparecem juntos, orientados para um mesmo objeto, o que determina a ambivalência afetiva." E também o psicanalista francês Lacan (1901-1981) disse: "(...) não se conhece nenhum amor sem ódio."
Assim utilizo e considero, os Florais de Bach, que tem sua ação terapêutica focada na parte emocional do ser humano, um grande remédio de apoio aos tratamentos convencionais às moléstias psicossomáticas, "nascidas" do ódio.
(1) Psicoterapeuta e escritor.
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